quinta-feira, 18 de junho de 2009

Postura em meio corrupção geral

Deus tem nos falado a respeito da postura que devemos ter frente a corrupção geral que temos observado na juventude atual, em todos os ramos da sociedade, nivel intelectual e financeiro, a juventude se corrompe com a inexistência de em minha concepção identidade, propósito, compromisso e corpo.
Quero destacar aqui não os aspectos sociais da geração presente mas também me refiro aos jovens cristãos ou mesmo aqueles que se colocam como membros de muitas igrejas evangélicas.
Vejo uma grande contradição entre aqueles que em algum momento se dizem tocados por Deus e no instante seguinte estão suplicando perdão de seus pecados, observo também a inerte ação de lideres voltados a atingir somente os aspectos emocionais de seus liderado como o suposto propósito de torná-los parte da igreja, há daqueles que preenchem as atividades de eventos, para congregar o maior numero de jovens por evento, mas entre um e outro a realidade é que não há saúde nem ainda uma sequência. Em contra partida temos os apelos das tribos mais diversificadas que atraem a todos em seus estilos de vida e suas praticas facilmente identificadas, que muitas vezes tiram os jovens de dentro das igrejas, esses são alguns exemplos de como há pouco ou nenhuma preocupação por parte dos pastores com os jovens de suas igrejas, na maioria das vezes esses são tratados como um apêndice da igreja, totalmente à parte para que não incomodem as reuniões principais, e são vistos pelos mais velhos como problemáticos incapazes de produzir algo de bom, claro que há raríssimas exceções.
Eu creio que para se mudar esse quadro, é necessário uma reflexão profunda de toda a igreja, pois sem jovens, que dará força às atividades da igreja? O berçário? A reunião da terceira idade? Então os pastores como responsáveis máximos por todas as decisões, no que diz respeito a escolha de lideres em suas igrejas devem escolher lideres de jovens que observem nitidamente uma vocação para tal, e não colocar alguém que simplesmente tem boa vontade ou está disposto, a Identidade ministerial do líder deve ser levada em consideração, numa sequência esse líder deve transmitir essa identidade ministerial ao grupo de jovens e é neste ponto que coloco, o que em minha experiência como líder de jovens vem norteando nosso ministério:

IDENTIDADE - Fala de quem nós somos em Cristo, é uma revelação de Deus na vida do líder e do ministério como um todo, em minha experiência é Marcado pela Cruz, na sua pode ser diferente pois a identidade fala de algo que Deus imprime em nossa vida e tudo que fazemos reflete nossa identidade, assim como tudo que você faz revela quem você é.

PROPÓSITO - Propósito é a finalidade, o alvo estabelecido que quero atingir e que após descobrir quem sou posso estabelecer, tanto o líder como liderados devem saber exatamente os seus alvos e objetivos, pois não devemos correr sem meta como Paulo nos ensina em sua carta.

COMPROMISSO - O preço que estou disposto a pagar para alcançar o propósito, revela o compromisso que tenho com o chamado de Deus em minha vida, em minha experiência posso afirmar que não há alvo atingido sem um compromisso estabelecido pelo líder e por aqueles que são liderados.

CORPO - Quando caminhamos com jovens que tem tantos talentos e qualidades úteis no Reino, somos desafiados a compreender que todos precisamos de ajuda para crescer, ninguém no Reino de Deus cresce sozinho, isso é fantástico, pois não há nada de bom que façamos que não dependa da ação de todos que estão a nossa volta, o líder realizado é aquele que vê o crescimento de seus liderados em todos os sentido e não apenas em números, mas também na compreensão que somos membros de um só corpo.

Na minha opinião esses quatro pilares são fundamentais para que haja saúde em nosso ministérios de jovens, para que possamos realmente impactar a sociedade corrupta com o sal da palavra de Deus, para que possamos refletir em meio as trevas que parecem estar tomando conta de tudo, a identidade é necessária tanto como o propósito e o compromisso pois isto nos torna conscientes do corpo, é possível chegar lá, mas temos que encarar de frente nossa praticas cristãs e mudar o posicionamento.
Daniel na Babilonia não se contaminou e podemos evidenciar esses quatro fundamentos em sua vida, ele sabia quem ela e a quem pertencia (identidade), sabia o que queria e o que não queria (propósito), foi então que decidiu e foi até o responsável comunicar essa decisão (compromisso), através de sua postura três amigos acabaram agindo como ele (corpo), e o resultado disso mais de cinquenta anos na corte do império, um ministério profético e um nível de revelação de Deus capaz de até os dias de hoje haver seminários e mais seminários sobre as revelações dele, isso é fantástico, ele era apenas um jovem e teve postura em meio a corrupção geral...

sábado, 19 de julho de 2008